Cenários 🇧🇷 2026: A eleição que não é sobre esquerda ou direita, mas sobre a falência do Estado brasileiro
- Carlos Honorato Teixeira

- 28 de jun.
- 3 min de leitura

🇧🇷 2026: A eleição que não é sobre esquerda ou direita, mas sobre a falência do Estado brasileiro
Início da série especial Honoratox sobre os cenários do Brasil em 2026
Estamos iniciando uma nova série aqui no blog Honoratox: Cenários para o Brasil em 2026. E vamos direto ao ponto: o verdadeiro dilema do Brasil em 2026 não será entre esquerda ou direita. Isso é distração. É teatro. É, na prática, uma das discussões mais estúpidas da história recente, alimentada por algoritmos, falta de leitura e oportunismo político.
A radicalização política virou um espetáculo grotesco. Ninguém sabe exatamente onde começou — talvez nas redes sociais, talvez na erosão da educação, ou na desinformação generalizada. Mas o fato é que em 2026, o país enfrentará seu maior dilema institucional desde a redemocratização.
O Brasil é gigante. O Estado é o problema.
Temos tudo: população criativa, recursos naturais abundantes, diversidade econômica e potencial produtivo. Mas o que nos atrasa é o Estado — e quando falo Estado, falo dos três poderes:
Um Executivo esgotado, que transformou o governo em um culto personalista a uma figura que já não entrega mais nada além de retórica e diplomacia decorativa.
Um Legislativo imperial, operando como uma monarquia disfarçada, gastando em emendas, privilégios e autoproteção.
Um Judiciário ornamentado, blindado e distante, que vive entre holofotes, verbas e decisões que flertam com o espetáculo jurídico.
O país real, aquele das pessoas comuns, não está em pauta. E isso é trágico. Porque enquanto os três poderes disputam manchetes, o Brasil trava.
Um povo sem projeto, uma elite sem país
Somos um povo maravilhoso, mas com baixa formação educacional, crescendo em desigualdade digital e analógica. A inteligência artificial está chegando como um meteoro, e nosso sistema educacional segue preso no século XIX.
Vivemos o avanço da radicalização religiosa do debate público, do individualismo narcisista e de uma lógica social em que a tribo vale mais do que o país.E no meio disso tudo, em 2026, teremos uma eleição.Mas não será uma eleição sobre projetos — será uma eleição sobre quem vai manter o poder. "As elites políticas e econômicas tendem a buscar estabilidade — mas muitas vezes isso significa preservar o status quo. E em momentos de polarização extrema, manter o jogo travado pode ser mais conveniente do que permitir rupturas reais. A eleição de 2026, nesse sentido, será menos sobre projetos e mais sobre como e por quem o futuro será controlado."
O que faremos aqui?
Ao longo das próximas semanas, este blog vai apresentar cenários possíveis para o Brasil em 2026, com base em técnicas sérias de Scenario Planning. Sem torcida. Sem bandeira. Com dados, com análise, com perspectiva.
Vamos falar de:
Potenciais econômicos e armadilhas institucionais;
Tendências sociais que podem mudar o jogo;
O impacto da inteligência artificial sobre empregos e governança;
O que está acontecendo no mundo e como isso influencia o Brasil;
Como se posicionar pessoal e estrategicamente frente a esse cenário.
Porque, como diria o Pica-Pau…
"Não há lugar melhor do que o lar."
E o nosso lar é o Brasil. É por isso que seguimos olhando para frente, apesar do barulho, apesar da bagunça, com lucidez, com crítica e com esperança.
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